A Hora da verdade no Big

 

Chega de conversa! Depois de duas etapas, todos nós competidores e amantes de MTB já sabemos até onde poderemos chegar, já que esta competição se tornou obrigatória em nosso currículo anual, ou seja, mandou bem no Bigbiker, índice do atleta valorizado, sem falar na moral que dá a qualquer competidor subir ao doce pódio.

Na 1ª etapa, em Santo Antonio do Pinhal teve até competidor que fugiu do hospital para estar presente a este evento de magnitude nacional, terminando em décimo e com direito a foto autografada com a enfermeira encarregada e levar o fujão de volta leito ao de recuperação. Naquela ocasião o Rubens Donizete Valeriano voou baixo e completou o percurso em primeiro a dez segundos de seu oponente, que era da mesma equipe, diga-se de passagem, o Robson Ferreira.

Na segunda etapa, lá em Itanhandu, simpática cidade mineira, foi à vez de o Robson Ferreira mostrar que era o “bam-bam-bam” do Big, cruzando a linha de chegada a mais de sete minutos do seu oponente direto, em um belo dia ensolarado. Naquela ocasião soube-se que o tal fujão deu o maior vexame, ficando outra vez atrás de um atleta que ainda por cima o patrocina com acessórios FOX. O cara ficou preocupado.

 

Taubaté na cabeça!

 

Assim como o enfermo em questão, que terá que mostrar se é um atleta ou um competidor aguerrido, isso na melhor das hipóteses, você também deve preparar-se para a “Hora da Verdade”.

Segundo levantamento de um especialista em competições nacionais, o professor Arnaldo Mirandola de Farias, vulgo Professor segundo o Org do Portal Amigos da Bike, há centenas de bikers nessa condição, ou seja, provar e ter que confirmar que é um competidor de primeira categoria, fechando a “Mandala” recebida na primeira etapa, tendo ao lado três troféus.

 

Ainda segundo nosso especialista, muitos faltaram a uma das duas primeiras etapas, ora por coincidências de datas com outras competições, ora porque a pessoa amada não deixou mesmo.

Sendo assim, ele constatou que para centenas de competidores, esta última etapa será a prova da vida do cara: manda bem, ganha o ano; se ficar longe da pontuação desejada, a família cobrará mais empenho, pois o troféu do Bigbiker anda mais valorizado que entradas para o show do Brunno e Marronny, aqueles covers que cantam canções sertanejas em um boteco de Osasco.

Portanto, descanse bem esta semana, vá até Aparecida do Norte e faça promessa, tipo fazer o Caminho da Fé de bike com o professor em pleno verão, debaixo de um sol de “rachar o coco” em janeiro de 2008, caso você, amigo atleta, chegue entre os três primeiros em qualquer categoria.

 

MANDALA

 

Nosso colaborador, explica que a Mandala completada, leva o biker a um estado de euforia, a uma dimensão de dever cumprido a uma sensação de quero mais no próximo ano, sabedor que para isso deve estar presente ao BIGIBKER SUPER EDITION, ocasião em que receberá o merecido troféu de estar entre os três primeiros colocados na sua categoria e uma grana extra se seu nome constar entre os cinco da categoria Elite Masculino/Feminino.

Finalizando, nosso científico, explica a origem do termo MANDALA, avisando que não importa sua colocação, só o fato de ser

um biker o faz uma pessoa iluminada, de moral alto, de coragem e determinação frente a qualquer tipo de adversidade.

Mandala é a palavra sânscrita que significa círculo, uma representação geométrica da dinâmica relação entre o homem e o cosmo. De fato, toda mandala é a exposição plástica e visual do retorno à unidade pela delimitação de um espaço sagrado e atualização de um tempo divino. (...)O processo de construção de uma mandala é uma forma de meditação constante. É um processo bastante lento, com movimentos meticulosos. O grande benefício para os que meditam a partir da mandala reside no fato de que a imaginaram mentalmente construída numa detalhada estrutura tridimensional.

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

 

Arnaldo Mirandola de Farias, o Prof. Arnaldo, que assina esta coluna, é professor universitário de Língua Espanhola, mas na verdade, Ciclista e Competidor (Entusiasta de Fé). Viajou de bicicleta pela Patagônia chilena e argentina. Também, adora participar de ciclo viagens das quais é convidado. Curte competições de MTB de longa duração. O professor pedala bike Scott LTD, acessórios Fox e tem apoio da Scatt Bikes